Variante ômicron é altamente transmissível e requer medidas urgentes, alerta G-7

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Ministros da saúde do grupo de nações ricas fizeram reunião de emergência nesta segunda

EFE/EPA/ATEF SAFADITodos os continentes do mundo já registraram variante ômicron da Covid-19

O grupo dos sete países mais ricos do mundo, o G7, alertou nesta segunda, 29, que a variante ômicron do coronavírus é altamente transmissível e requer ação urgente, após reunião emergencial dos ministros da saúde dos países, convocada pelo Reino Unido. “Os ministros elogiaram o trabalho exemplar da África do Sul em detectar a variante e alertar os outros”, acrescentaram em comunicado conjunto, enquanto lamentaram as restrições de viagem impostas àquela nação. No documento, os sete países também reconhecem a importância estratégica de garantir o acesso às vacinas, “preparar” os países para receber os imunizantes, fornecer “assistência operacional, cumprir nossos compromissos de doação, abordar a desinformação sobre vacinas e apoiar a pesquisa e o desenvolvimento”, além de se comprometerem a trabalhar em parceria com a OMS e de marcar uma nova reunião para dezembro. A variante ômicron foi detectada na África do Sul e contém 50 mutações em relação ao vírus original. Até o momento, tudo indica que ela seria mais transmissível que todas as outras variantes já detectadas, por isso a preocupação cresceu. Como a ômicron surgiu no continente africano, onde apenas 6% da população foi totalmente vacinada, a questão da distribuição da vacina entre países pobres e países ricos foi levantada pela OMS e por cientistas.





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