Israel detectou neste domingo (5) mais quatro casos da variante Ômicron do coronavírus e agora tem 11 infecções confirmadas, enquanto outros 24 possíveis contágios estão sendo analisados, o que levou ao fechamento do país para estrangeiros.
“Até hoje, 11 pessoas foram identificadas em Israel como tendo sido expostas à variante Ômicron”, anunciou o Ministério da Saúde israelense em nota oficial.
Entre os infectados confirmados neste domingo estão duas pessoas que chegaram da França e foram inoculadas com três vacinas da Pfizer, outra da África do Sul com a mesma programação de imunização, e um viajante dos Estados Unidos que foi vacinado com três doses de Moderna.
A incerteza sobre a nova cepa levou Israel a fechar as fronteiras aos turistas há uma semana, uma medida que manterá até pelo menos o próximo dia 16. Já os cidadãos que retornam do exterior precisam respeitar uma quarentena de pelo menos três dias.
Inicialmente, o governo aprovou o polêmico rastreamento tecnológico dos telefones celulares dos infectados com a nova variante pelo serviço de inteligência interna, o Shin Bet. Contudo, a medida foi cancelada no dia 3, após críticas e forte oposição.
Com mais de 60% de sua população inoculada com duas doses e mais de 40% também com a dose de reforço, Israel vem registrando números de infecção muito baixos há quase dois meses, mas as autoridades querem evitar a todo custo o impacto da nova mutação.
“Temos que ser cautelosos. Esta é uma nova tensão que ainda não conhecemos o suficiente, mas sabemos com um alto nível de certeza que é altamente contagiosa”, afirmou neste domingo o primeiro-ministro israelense, Naftali Benet.