Político é suspeito de crimes de tráfico de influência e conluio para favorecer empresas que obtiveram contratos com o Estado
A promotora da Nação do Peru, Zoraida Ávalos, abriu nesta terça-feira, 4, uma investigação preliminar contra o presidente peruano, Pedro Castillo, por supostos crimes de tráfico de influência e conluio para favorecer empresas que obtiveram contratos com o Estado. Segundo a imprensa local, a apuração corresponde às reuniões que Castillo teria realizado no Palácio do Governo e em uma residência particular da empresária Karelim López, que também supostamente intercedeu a favor do Consórcio Puente Tarata III, ao qual foi atribuída a construção de uma ponte na selva central. A Procuradoria da Nação, única instituição autorizada a investigar o presidente, avisou hoje do início da investigação ao chefe do Estado e ao procurador-geral do Peru, Daniel Soria, que denunciou Castillo em dezembro do ano passado pelos supostos crimes de patrocínio ilegal e tráfico de influência. O presidente peruano foi interrogado por Ávalos no dia 28 de dezembro e solicitou o levantamento de seu sigilo bancário, tributário e de comunicações, a fim de concordar com as investigações.
*Com informações da EFE