Presidente da Petrobras diz que eleições não vão influenciar na política de preços de combustíveis

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Joaquim Silva e Luna afirmou que, se necessário, aumentos na gasolina e no diesel serão feitos próximos às eleições, sem que pressões políticas impeçam o funcionamento normal da estatal

Agência Petrobras/Geraldo FalcãoPresidente da estatal afirma que política de preços da empresa está consolidada e transparente aos acionistas

O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, afirmou na última quinta-feira, 30, que a política de preços da empresa não sofrerá influência do calendário eleitoral de 2022 e que não vai sofrer eventuais pressões de interesses político e eleitoral. Segundo o presidente da estatal, a política de preços está consolidada e cada vez mais transparente para a sociedade e para os acionistas. A política leva em consideração algumas variáveis, como o câmbio, o barril do petróleo do tipo Brent, que tem uma cotação internacional, e também situações de mercado. Joaquim Silva e Luna disse ainda que, se for necessário fazer um ajuste no preço do diesel ou da gasolina perto das eleições, com orientação técnica, o ajuste vai ser feito.

Neste ano, com a alta do preço do petróleo no mercado internacional, a gasolina e o diesel sofreram altas expressivas nas bombas e também nas refinarias, pressionando o bolso dos consumidores brasileiros. Ele classificou o ano como complexo por conta dessa alta de preços provocada pelo Brent, por mudanças no comando da empresa, no conselho da companhia, mas eu disse também que foi um ano vitorioso, com acordo firmado com o departamento de Justiça dos Estados Unidos, ainda por conta de fraudes descobertas pela operação Lava Jato e também por conta do controle cada vez maior do nível de endividamento da empresa. Para 2022, Joaquim Silva e Luna entende que a Petrobras entra mais forte, com caixa cada vez equilibrado, apostando em investimentos cada vez maiores no pré-sal, para não perder a chamada janela da transição energética, vai continuar defendendo ativos, fazendo desinvestimentos, controlando o endividamento e investindo também no pré-sal que pode existir na margem equatorial e ainda na Bacia de Campos no norte do Rio de Janeiro.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga





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