Novo encontro entre Lula e Alckmin reforça tendência de chapa; Moro se reúne com governador do PSB

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Reunião entre o ex-ministro e Renato Casagrande ocorre em meio a negociações entre PT e o Partido Socialista Brasileiro

ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDOSergio Moro se encontrou com o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, que é do PSB, netse sábado, 12

Foi a terceira reunião oficial entre Lula e o ex-governador de São Paulo e ex-tucano Geraldo Alckmin. A relação parece estar se consolidando para as eleições deste ano com Lula candidato a presidente e Alckmin vice. O que não se sabe ainda é para qual partido antigo membro do PSDB, que deixou a legenda em dezembro, vai migrar. A filiação só deve ser divulgada em março, dentro da janela partidária que termina em 1º de abril. Isso para dar oportunidade para que parlamentares mudem para a mesma sigla a fim de apoiar a chapa presidencial. A expectativa é que Alckmin se filie ao PSB, que negocia uma federação com o PT. Esse apoio poderia ser também apenas por meio de uma coligação para a campanha, tipo de aliança que é permitida nas eleições majoritárias e que pode ser desfeita após a votação. Isso resolveria a situação dos candidatos ao governo de São Paulo, já que anto Fernando Haddad (PT) quanto Marcio França (PSB) são pré-candidatos, e ainda garantiria dois palanques estaduais para a dupla Lula-Alckmin.  Entretanto, o encontro entre Sérgio Moro (Podemos), outro pré-candidato ao Planalto, com o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, que é do PSB, neste sábado, 12, pode afetar as negociações entre o PT e o PSB. A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, teria dito que não se pode “servir a dois senhores”. Aliados aventam outras possibilidades para a nova legenda de Alckmin. O PSD, presidido por Gilberto Kassab, mas seria necessário que o partido desistisse de uma candidatura própria nas eleições presidenciais.

*Com informações da repórter Katiuscia Sotomayor 





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