Lembra dela? Veja como está Julyana Lee, a loirinha ex-Mulekada – Música

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    Julyana Lee, uma das juradas do Canta Comigo Teen 2, participou da live 5 do Trilha do Nosso Jeito realizada na quinta-feira (25) nas redes sociais da Record TV e também do Portal R7. A jovem lembrou os tempos de Mulekada durante a live musical.

    Atualmente com 28 anos, Julyana Lee tinha apenas cinco quando ficou conhecida nacionalmente como a loirinha do Mulekada, trio infantil que fez sucesso entre o final dos anos 90 e início dos anos 2000 com o hit “Foi de Brincadeira”. Na época, eles venderam mais de 400 mil CDs e fizeram uma centena de shows pelo Brasil e no exterior.

    O Mulekada foi formado em 1998 pelo apresentador Raul Gil, à época na Record TV. Além de Julyana, o trio era composto por Tatiana Ruiz, a moreninha, e Kleber Ramos, o Jacarezinho. Eles também ficaram conhecidos como “mini tchan”, em alusão a Carla Perez, Scheila Carvalho e Jacaré, integrantes do É o Tchan, grupo de pagode baiano que vivia seu auge. O Mulekada chegou ao fim em 2003.

    Bate-papo com Julyana Lee

    Início do Grupo Mulekada

    Participei do quadro “Meu Filho é Uma Gracinha”, do Raul Gil, em 1998. Dancei a música do É o Tchan. O Raul Gil adorou e eu ganhei aquele concurso. Meses depois, o Jacarezinho foi no mesmo quadro e também dançou É o Tchan. O Raul Gil gostou e juntou nós dois.  Tempos depois, o Raul teve a ideia de fazer um mini tchan. Foi quando a Tati entrou.

    Como foi para o trio lidar com a “vida adulta” tão cedo? 
    A gente achava que tudo era uma brincadeira. Brincávamos no aeroporto, no avião e nos hotéis. Sabíamos também que tinhamos horários a cumprir, mas todos os bastidores a gente brincava.

    Ainda mantém contato com o Jacarezinho e a Tati?
    Tenho contato com a Tati pela internet, porque ela não mora em São Paulo, mas em Curitiba (PR). Já o Jacarezinho perdi contato. Cada um seguiu um caminho.

    O quanto o Mulekada foi importante para sua carreira?
    Falo que se não fosse o Mulekada eu não estaria aqui hoje. Acho que minha vida teria tomado um rumo totalmente diferente. Sou muito grata por tudo o que vivi no Mulekada, porque foi uma infância totalmente diferente. Foi algo totalmente inesperado. Mudou não só a minha vida, mas da família inteira.

    Por que não surgem mais grupos infantis como o Mulekada?
    Não sei. Acho que tem muito haver com a era da tecnologia. As crianças consomem muito as redes sociais. Adoraria que tivesse novos grupos infantis para fazer a criançada dançar.

    Como os pais devem agir para que a criança leve uma vida tranquila, normal e saudável no meio artístico?
    Em primeiríssimo lugar, tem que saber se é isso que a criança quer fazer ou se está fazendo forçada. Além disso, tem que deixar os bastidores o mais normal possível. Deixar a criança ser crianca. Brincar, ter o tempo para estudar e para o trabalho. Se a criança gosta de trabalhar com arte, canto, dança ou atuar, tem que deixar fazer. Tudo tem o tempo certo e tem que ser bem organizado para a crianca não perder a infância.

    Como era conciliar os estudos e carreira artística na infância?
    A gente fez uma turnê de 15 dias pela África. No meio da agenda de trabalho havia tempo para estaramos dentro do quarto do hotel fazendo as tarefas do colégio. Tínhamos também que apresentar o boletim para a equipe do Raul Gil, porque era uma exigência estudar e ter notas boas.

    É mais fácil ser jurada ou cantar para jurados?

    Eu acho que é tão difícil ser jurada como cantar para jurado, principalmente no Canta Comigo Teen 2. Painel de 100 jurados, todos envolvidos com a arte, música, dança e palco, cada um com uma opinião totalmente diferente. Eu já estive na frente de jurados e é muito complicado. A gente fica nervoso, dá excesso de choro.

    Qual o conselho que você dá para crianças que sonham com a carreira artística?
    O mais importante é focar nos sonhos e estudar bastante para aprimorar cada vez mais seu dom e ser muito persistente. Seja no meio artístico ou em qualquer outra profissão, a gente vai ouvir muitos nãos. Isso é normal, mas dá certo. Quando a gente trabalha com o que gosta vale a pena.



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