Analista internacional participou do programa ‘Direto ao Ponto’ desta segunda-feira e analisou as políticas do Brasil e de seus países vizinhos
Nesta segunda-feira, 31, o analista internacional, Gustavo Segré, participou do programa ‘Direto ao Ponto‘, da Jovem Pan, e comentou sobre como o populismo domina a América Latina e quais são as chances do Brasil no futuro. De acordo com Segré, esse modelo de governo é um ‘monstro’ que varre o continente. “O populismo junta as duas coisas mais nefastas: ideologicamente o comunismo e economicamente o socialismo. Coloca dirigentes políticos que querem gerar pobreza para se manter no poder, coloca dirigentes querem que pessoas não tenham cultura para controlá-los e tira dinheiro do setor privado para colocar na ajuda social”, disse. Apesar disso, o analista explicou o porquê os candidatos de esquerda continuam sendo eleitos nos países. “A pessoa não tem possibilidade de sair desse buraco, porque não tem como fazer. E o governo faz com quem a pessoa não saia disso”, completou. Questionado se Jair Bolsonaro (PL) está se isolando contra a esquerda na América do Sul, Segré explica.
“Eu acho que a esquerda já teve maior preponderância na América Latina, em 2018, por exemplo. Isso mudou, mas mudou porque a corrupção e problemas econômicos geraram uma mudança ideológica no eleitor. Agora voltam a olhar para a direita porque os mandatários que não são da esquerda se atrapalham um pouco, mas por outro lado, com essa pandemia complicou as coisas”, disse. Para ele, a eleição presidencial de 2022 será muito disputada. “O Bolsonaro deve ser candidato porque não há outro candidato de direita que pode empurrar as reformas que estão faltando. Quando você avalia o total, um Moro ou Dória que não consegue decolar nas pesquisas, e fica o Lula como um candidato do PT. Se qualquer coisa diferente do populismo não faz estratégias, vai nadar no mesmo mar. Se a economia continuar do jeito que está e com um Bolsonaro mais tranquilo e concentrado, e do outro lado está um monstro do populismo, é uma disputa eleitoreira bem puxada”, disparou.
Confira abaixo a entrevista completa de Gustavo Segré: