Equipe de Lewis Hamilton questionou holandês ter ficado à frente em alguns momentos enquanto o safety car estava na pista
Os comissários de prova do GP de Abu Dhabi rejeitaram os dois protestos oficiais feitos pela Mercedes, equipe de Lewis Hamilton, após a vitória de Max Verstappen, da Red Bull, que se sagrou campeão mundial da Fórmula 1 pela primeira vez. O piloto holandês foi acusado pela equipe rival quebrar o Artigo 48.8 do Regulamento Esportivo da Fórmula 1, que proíbe ultrapassagens sob o safety car – ele teria colocado o bico do carro à frente do de Hamilton antes do permitido, ao que a comissão de prova respondeu que Verstappen recuou antes do carro de segurança voltar aos boxes.
Na outra solicitação, a Mercedes questionou o procedimento adotado pela direção de prova na saída do carro de segurança, que deveria ter saído quando os pilotos se realinhassem completamente, o que não foi feito. Os responsáveis responderam que era obrigatório o safety car sair da pista naquela volta após o aviso de que ele sairia, que o diretor de provas tem total controle sobre quando retirá-lo, que as equipes haviam acordado com antecedência que seria melhor terminar uma corrida com bandeira verde, sem restrições, e que a intenção do artigo utilizado pela Mercedes para protestar era impedir que retardatários atrapalhassem a disputa entre os líderes.
Como ambos foram rejeitados, Max mantém seu título. Na corrida, Hamilton liderava com 11 segundos de vantagem quando Nicholas Latifi, que estava em último, bateu e obrigou a entrada do safety car faltando cinco voltas para o fim. A direção de prova determinou a saída do carro logo antes da última volta, e como a distância entre Hamilton e Verstappen havia sido reduzida, o piloto da Red Bull se aproveitou de estar com pneus melhores, ultrapassou o adversário e ficou com o título. A Mercedes, porém, garantiu que vai recorrer e tentar inverter o resultado.
— Mercedes-AMG PETRONAS F1 Team (@MercedesAMGF1) December 12, 2021