Em meio a crise, Boris Johnson é acusado de ter quebrado regras de lockdown no Reino Unido em 2020

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Governo britânico já enfrentava situação complicada por reunião de funcionários na sede em Londres, em festa sem a presença do primeiro-ministro

Will Oliver/EFEBoris Johnson é o atual primeiro-ministro do Reino Unido

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, foi acusado de ter quebrado as regras de quarentena no país em 2020 após a revelação de uma foto na qual ele conduz um quiz com funcionários públicos em seu gabinete, no dia 15 de dezembro de 2020, quando Londres enfrentava restrições que proibiam que pessoas de diferentes residências se visitassem. A foto foi publicada pelo jornal ‘Mirror’ neste sábado, 11. O governo britânico já enfrentava uma crise após um áudio mostrar funcionários conversando sobre uma festa que teriam feito na sede do governo em 18 de dezembro de 2020, na qual Johnson não estava presente. Segundo uma fonte ouvida pelo jornal, quatro equipes de seis pessoas estavam no endereço, na rua Downing Street, número 10.

O quiz, que tinha a intenção de levantar fundos para a caridade, deveria ocorrer de forma virtual, mas alguns servidores decidiram participar a partir da sede do governo. De acordo com a fonte do ‘Mirror’, ninguém estava trabalhando e era um evento puramente social, enquanto os cidadãos britânicos não podiam se reunir. Segundo um porta-voz do governo britânico, alguns membros das equipes eram chamados a trabalhar na resposta contra a pandemia presencialmente, então preferiram participar das perguntas a partir de suas mesas. “O primeiro-ministro participou de um quiz virtual brevemente para agradecer aos funcionários pelo trabalho duro ao longo do ano”, afirmou o porta-voz. Pessoas da equipe pessoal de Johnson, da unidade de política e da assessoria de imprensa estavam no local, e funcionários de diferentes equipes teriam se reunido para beber após o quiz. A foto enfraquece a posição do governo de que reuniões sociais não teriam ocorrido na sede. A festa do dia 18 de dezembro já está sob investigação.





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