Contágios e internações caem e Ômicron dá sinais de recuo na América Latina, diz Opas

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Segundo a entidade, número de novas infecções diminuiu 31% em comparação com a semana passada, o que ‘provavelmente’ indica uma queda da onda global da doença

EFE/ André CoelhoSegundo a Opas, durante a última semana, a América registrou 4,8 milhões de novos casos da doença e 33 mil mortes

As taxas de contágios e internações por Covid-19 começaram a cair em alguns países da América Latina, dando os primeiros sinais de queda da agressiva onda provocada pela variante Ômicron, informou nesta quarta-feira, 9, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). “Embora ainda muito elevadas, as novas infecções e hospitalizações começam a diminuir em alguns países da região. Os casos caíram 31% em relação à semana passada”, disse Carissa Etienne, diretora da entidade. Segundo a Opas, durante a última semana, a América registrou 4,8 milhões de novos casos da doença e 33 mil mortes. Sylvain Aldighieri, especialista da organização, também pontuou que “provavelmente” o continente americano “já está na inclinação descendente da onda global causada pela Ômicron”. No entanto, mesmo com o recuo, o impacto continua sendo significativo, uma vez que as mortes na última semana aumentaram 13%, especialmente na América Central e na América do Sul.

De acordo com a Opas, Canadá, México e Estados Unidos já registram diminuição nas infecções, internações e mortes. Na América do Sul, as infecções também recuam, caindo pela metade em países como o Peru e a Argentina, embora as mortes continuem aumentando na Bolívia e na Venezuela. A chave, segundo Etienne, é o nível de vacinação, uma vez que “os países com elevada imunização estão vendo menos casos graves e mortes”. Na semana passada, a Opas advertiu que 54% população dos países de baixa renda da América continua não vacinada, sem uma única dose sequer dos imunizantes.

*Com EFE

 





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