Com alta do dólar e falta de peças, venda de veículos importados despenca no Brasil

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Apesar de não acreditar em um ano fácil, representantes do setor acreditam que 2022 trará oportunidades de fazer um bom trabalho

Caoa Chery/DivulgaçãoMesmo com diminuição na venda dos importados, CAOA Cherry teve salto de produção de 68% sobre os 10 primeiros meses de 2020

As vendas de veículos importados registraram forte queda no Brasil em outubro: 14,6¨% com 1.597 unidades em relação a setembro e um recuo de 40% sobre outubro de 2020. O resultado reflete a alta desvalorização do real frente ao dólar e uma queda na produção internacional por falta de peças. O presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), João Oliveira, avalia as perspectivas para 2022, um ano marcado por eleições no Brasil. “Deve ter uma moeda o ano que vem fechando levemente mais desvalorizada do que este ano e sofrendo pressões pontuais durante o ano dependendo de como o processo político se desenrole. Isso certamente é mais uma pressão sobre o setor de importados do nosso país, é algo que a gente vai ter que tratar no ano que vem, junto às dificuldades de abastecimento que a gente tem também. Não deve ser um ano muito fácil para as nossas associadas, mas a gente acredita que assim mesmo vai ser possível fazer um bom trabalho no país, principalmente com a expectativa que a gente tem hoje de que as regras atuais de importação de híbridos e elétricos se mantenham para o próximo ano”, declarou. As 11 marcas filiadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores comercializaram 6.308 unidades com 4.711 veículos produzidos no Brasil. Com a soma dos importados, houve uma elevação de 2,6% sobre setembro de 2021. No acumulado do ano, os importados registram uma queda de 5% e a produção nacional, sobretudo da CAOA Cherry, soma 40 mil veículos, com salto de 68% sobre os 10 primeiros meses de 2020.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos





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