Tiago Mutti, ex-dono e sócio do local, foi desqualificado como testemunha por crime de falsidade ideológica na aquisição no espaço e passar a falar da condição de informante
No sábado, 4, dois sobreviventes do incêndio foram ouvidos pelo júriO quarto dia de julgamentos do caso da Boate Kiss começou na manhã deste domingo, 5, aqui no Fórum Central de Porto Alegre. Está sendo ouvida a testemunha arrolada pela defesa, o empresário Tiago Mutti, ele foi ex-sócio e ex-dono, mas houve uma divergência por ele estar respondendo a um processo por falsidade ideológica justamente quando era dono da boate. Na época, ele coletou assinaturas falsas para abrir a boate. Sendo assim, ele foi desqualificado como testemunha e passar a falar da condição de informante. Na parte da tarde, está previsto o depoimento da sobrevivente Delvani Brondani Rosso, que teve 50% do corpo queimado
No sábado, 4, foram ouvidas duas vítimas, Cristiane dos Santos Clavé e Maike Adriel dos Santos, que relataram como estão vivendo e o que aconteceu no dia, e Alexandre Marques, que foi arrolado pela defesa. O empresário explicou como funcionava a contratação de bandas, como funcionava a rotina na boate Kiss e, na frase mais forte, disse se que o vocalista da banda não tivesse erguido o artefato pirotécnico, não teria havido a tragédia que matou 242 pessoas. O julgamento segue até as 12h30. Haverá um intervalo para almoço e o volta. Às 17 horas haverá um segundo intervalo e depois o julgamento segue de forma ininterrupta. Já foram ouvidas 11 testemunhas e pelo menos mais 19 vão prestar depoimento nos próximos dias. O processo segue com previsão de encerrar em doze dias.
*Com informações do repórter Fernando Zanuzo































