Alemanha registra novos protestos contra restrições anticovid e possibilidade de obrigatoriedade de vacina

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Nesta terça-feira entraram em vigor novas regras de proteção ao coronavírus no país, que incluem um limite no número de pessoas em encontros privados.

EFE/EPA/CLEMENS BILANNovas medidas de restrição para combater a pandemia da Covid-19 entraram em vigor nesta terça-feira no país

Milhares de pessoas foram às ruas na Alemanha para protestar contra as restrições anticovid-19 e a possibilidade de obrigatoriedade de vacinação na última segunda-feira, 27. Foram registrados mais de 30 manifestações. As principais e com maior quantidade de pessoas ficaram concentradas nos Estados do leste. No Nordeste, a polícia registrou 15 mil manifestantes em várias cidades, no total. Houve confronto entre manifestantes e policiais em várias localidades e ao menos nove acusações criminais foram emitidas por resistência à detenção, lesão corporal, dano à propriedade e uso de símbolos de organizações inconstitucionais e terroristas. Na Saxônia-Anhalt, no leste, onde 1.500 manifestantes foram às ruas de Halle, a polícia foi alvo de fogos de artifício e garrafas ao tentar dispersar a multidão utilizando gás lacrimogêneo e cassetetes. Até o momento, há notícia de pelo menos dez policiais feridos e carros danificados. A polícia também foi destacada para dispersar protestos não autorizados nas duas cidades mais populosas da Saxônia, Leipzig e Dresden.

Outros protestos contra medidas anticovid vêm sendo registrados nas últimas semanas na Alemanha, sendo por vezes violentos e com policiais feridos. No último domingo, oito agentes de segurança e vários manifestantes ficaram feridos durante uma manifestação na Baviera, incluindo uma criança de quatro anos. O país enfrente a quarta onda da pandemia da Covid-19, provocada principalmente pelo advento da variante Ômicron, mais transmissível e já detectada em 16 estados. Por isso, o poder publico vem enrijecendo as medidas de segurança. Nesta terça-feira, 28, entraram em vigor novas regras de proteção ao coronavírus no país, que incluem um limite no número de pessoas em encontros privados. Além disso, grande eventos culturais e esportivos voltam a só poder ocorrer sem a presença do público. No início do mês, o parlamento alemão aprovou a obrigatoriedade de vacina para profissionais da saúde.

*Com informações da Deutsche Welle





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