Forças russas continuam chegando à fronteira com Ucrânia, afirma Pentágono

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Estados Unidos aponta que mais de 100 mil soldados da Rússia já estariam próximos do território ucraniano

Anatolii STEPANOV / AFP

Mísseis serão enviados para proteção de possíveis ataques russos

Os Estados Unidos disseram nesta quarta, 9, que a Rússia continua reforçando seu contingente militar na fronteira com a Ucrânia, em um momento no qual a França afirma ter recebido garantias do Kremlin de que não haverá mais “escalada” da crise. “Continuamos observando, inclusive nas últimas 24 horas, capacidades adicionais que chegam de outras partes da Rússia até a fronteira com Ucrânia e Belarus”, disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby, durante coletiva de imprensa. “Não vamos dar números concretos, mas continuam aumentando”, acrescentou, ao indicar um total “superior a 100.000” efetivos presentes neste momento. “Também vemos sinais de que outros grupos táticos estão a caminho”, continuou o porta-voz do Departamento de Defesa americano.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, “continua fortalecendo suas capacidades militares” na região, enfatizou. “A cada dia ele se dá mais opções, a cada dia fortalece suas capacidades, a cada dia continua desestabilizando o que já é uma situação muito tensa.”O porta-voz lembrou que os Estados Unidos não têm intenção de realizar nenhuma operação na Ucrânia, país que não é membro da Otan, por isso os primeiros 3.000 soldados americanos enviados para “tranquilizar” os aliados do flanco oriental da Otan começaram a se deslocar para Polônia e Romênia.

Washington acusa Moscou de preparar uma invasão potencial em larga escala da Ucrânia em muito curto prazo, apesar de os funcionários americanos acreditarem que Putin ainda não tomou uma decisão sobre se passará ou não à ofensiva. O chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, se reuniu na segunda-feira em Moscou com Putin, e na terça, em Kiev, com seu colega ucraniano, Volodymyr Zelensky. Macron garantiu que o presidente russo prometeu que não haverá uma “escalada” adicional, e Paris afirma que esta visita permitiu “avançar” para apaziguar a situação.

*Com informações da AFP





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