Anvisa alerta que pílula do emagrecimento que matou enfermeira é proibida no Brasil

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Mulher de 42 anos teve lesão no fígado após utilizar ’50 ervas emagrecedor’

DivulgaçãoMedicamento feito com ervas é proibido pela Agência

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta sexta-feira, 4, um alerta sobre os produtos com a marca ‘50 Ervas Emagrecedor‘. De acordo com a agência, o 50 Ervas Emagrecedor está proibido no país desde 2020 por não estar regularizado como medicamento. O comércio de produtos com propriedades terapêuticas não autorizados pela Anvisa é atividade clandestina.O alerta vem após uma mulher de 42 anos morrer na madrugada de quinta-feira, em São Paulo, após ingerir um composto com 50 ervas que promete perda de peso. A mulher, que não tinha problemas prévios de saúde, sofreu uma lesão irreversível no fígado e precisou de um transplante de urgência. Mesmo após passar por cirurgia e receber um novo fígado, o corpo da paciente rejeitou o órgão transplantado e ela faleceu.

Segundo a Anvisa, alguns dos ingredientes do suposto emagrecedor têm autorização para uso somente em medicamentos, como fitoterápicos, e não em suplementos alimentares e também não pode ser classificado como alimento. Entre estes componentes estão o chapéu de couro, cavalinha, douradinha, salsa parrilha, carobinha, sene, dente de leão, pau ferro e centelha asiática. Em seu alerta, a Anvisa explica que “qualquer produto com propriedades terapêuticas, por exemplo, com a promessa de emagrecimento, só pode ser comercializado no Brasil com autorização da Anvisa”. Além disso, o comércio desse tipo de produto só pode acontecer em farmácias ou drogarias, já que substâncias com propriedades terapêuticas são consideradas medicamentos.

*Com informações da Agência Brasil





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