Arrecadação federal atinge R$ 1,87 trilhão e bate recorde recorde em 2021

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Acumulado de janeiro a dezembro do ano passado teve aumento de 17,36% comparado a 2020

Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilDe acordo com a Secretaria da Receita Federal, a arrecadação do ano passado foi o melhor desempenho em mais de duas décadas

A arrecadação federal bateu recorde histórico no ano de 2021. Segundo dados da Secretaria da Receita Federal, o mês de dezembro fechou com R$ 193,9 bilhões em arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas. Isso representa um aumento real de 10,76% em relação a dezembro de 2020. Ao mesmo tempo, no acumulado de janeiro a dezembro do ano passado, a arrecadação atingiu R$ 1,87 trilhão, um aumento de 17,36% comparado a 2020. De acordo com a Secretaria da Receita Federal, a arrecadação do ano passado foi o melhor desempenho em mais de duas décadas, desde o ano 2000. Entre os fatores que contribuíram está o recolhimento de R$ 40 bilhões com Imposto de Renda de pessoa jurídica e contribuição social sobre o lucro presumido.

O secretário especial da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes, destaca o processo de recuperação econômica ao longo de 2021 e a retomada da lucratividade das empresas. “Nos tivemos um aumento muito expressivo naqueles tributos que incidem sobre os lucros e rendimentos das empresas. Isso sinaliza que as empresas, efetivamente, tiveram lucratividade crescente durante o ano de 2021. O Imposto de Renda da pessoa jurídica e a contribuição social sobre o lucro líquido teve crescimento de 31%”, afirmou. 

O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, observou ainda que alguns setores específicos. “Houve um crescimento expressivo da arrecadação de alguns setores, que tiveram desempenho extraordinário no ano de 2021. Nós destacamos o setor de metalurgia e extração mineral. Esses setores estão relacionados com o ciclo de valorização no preço das commodities no exterior”, pontua. O desempenho excepcional, no entanto, não deve se repetir em 2022, uma vez que a previsão de crescimento para o país é menor.

*Com informações da repórter Carolina Abelin





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