Província no Canadá também sinalizou intenção de cobrar ‘multa de saúde’ a pessoas que recusem doses da vacina
Quebec também estuda aplicar multa a não vacinados
Com o aumento de hospitalizações causadas por uma nova onda da Covid-19 no Canadá, a província de Quebec anunciou na última semana que a partir do dia 18 de janeiro o passaporte da vacina será requerido para a entrada em todos os estabelecimentos que vendem álcool e maconha na região. “Estamos cientes de que todos os sacrifícios solicitados aos moradores de Quebec não são fáceis, mas eles são necessários. Eu agradeço à população pela colaboração. Devemos fazer o que estiver ao nosso alcance para limitar o impacto da doença nos nossos trabalhadores e no nosso frágil sistema de saúde”, afirmou o ministro da Saúde do país, Christian Dubé. “As marcações para recebimento da primeira dose continuam a aumentar. Cerca de 5 mil apontamentos foram feitos no dia 10 de janeiro e 7 mil ontem, nosso recorde em dias”, afirmou Dubé nas redes sociais. Segundo ele, 107 mil doses foram administradas nesta terça-feira no país.
Os sete mil apontamentos em um dia correspondem a mais de quatro vezes a quantidade de pessoas marcadas diariamente antes do anúncio das proibições, que, de acordo com o jornal La Presse,era de 1,5 mil. Além da proibição às drogas legalizadas na província, o premier de Quebec, François Legault, afirmou na última terça-feira, 11, que o governo local estuda impor uma “taxa de saúde” aos que se recusarem a tomar a primeira dose da vacina nas próximas semanas. Ele estimou que o valor a ser pago pelos adultos varie entre 50 e 100 dólares canadenses, o que pode chegar até R$ 450. “Essas pessoas [não vacinadas] estão colocando um fardo muito grande na nossa rede de saúde. Eu acho que essa é uma medida razoável”, declarou o premier. As estimativas da região são de que 10% dos adultos do país não tenham se imunizado até o momento.