Cidades alagadas na Bahia estão sem água e medicamentos e apelam por ajuda de voluntários

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Pelo menos 116 municípios baianos foram afetados, sendo que 100 deles estão em situação de emergência

Manuella LUANA / AFPHomem carrega cachorro em rua alagada por chuvas na Bahia

Após as chuvas que deixaram 20 mortos, 358 feridos e mais de 31 mil desabrigados, cidades baianas estão pedindo a ajuda de voluntários e profissionais da saúde, além da doação de medicamentos, alimentos e água. Pelo menos 116 municípios foram afetados, sendo que 100 deles estão em situação de emergência. A Secretaria de Saúde de Itabuna pediu nesta terça-feira, 28, por meio das redes sociais, doações de antibióticos, fitas para testagem de glicemia, máscaras, luvas, soro fisiológico, álcool em gel e outros medicamentos. Itabuna e Itajuípe também solicitaram a ajuda de voluntários. Já a Prefeitura de Jequié pediu doações de itens de higiene como absorventes, escovas de dente, desodorantes e fraldas geriátricas.

Em outros municípios, como em Gandu e Coaraci, a administração municipal criou uma chave PIX para receber dinheiro. As cidades pediram doações de água mineral e alimentos não perecíveis. A vacinação contra a Covid-19 também foi afetada. A Prefeitura de Gandu suspendeu a campanha de imunização, que tem previsão de retorno para o dia 3 de janeiro. Nesta terça, o governo federal editou uma medida provisória que destina R$ 200 milhões para reconstruir as estradas das regiões afetadas pela chuva. Deste valor, R$ 80 milhões estão reservados para o Nordeste. No entanto, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), afirmou que a verba federal não é suficiente para ajudar o Estado.

 





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