Pratos da mesa natalina casam bem com rosés; confira sugestões de harmonização

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A mesa de Natal, simples ou requintada, sempre propicia que se abra um vinho, um bom espumante, e mesmo aquele gostoso vinho de sobremesa

PixabayA noite de Natal é mágica, em que pese ter origem numa festa pagã, “surrupiada” pela Igreja Católica para marcar a data de nascimento de Jesus Cristo

No presente momento histórico, o distanciamento ainda protagoniza nosso dia-a-dia. E o congraçamento é o caminho mais eficaz para atenuar esta realidade, da qual é impossível fugir e desonesto negar. As tradições natalinas são fundamentais para se envolver no espírito do congraçamento responsável. A noite de Natal é mágica, em que pese ter origem numa festa pagã, “surrupiada” pela Igreja Católica para marcar a data de nascimento de Jesus Cristo. A mesa de Natal, simples ou requintada, sempre propicia que se abra um vinho, um bom espumante, e mesmo aquele gostoso vinho de sobremesa. Os pratos da mesa natalina, de forma geral, casam bem com rosés, desde os petiscos até as saladas. Aqueles canapés e entradas que consumimos no Natal iriam bem com o espumante Casa Perini Charmat Brut Rosé ou mesmo com um Faces Rosé do Lídio Carraro. As saladas, especialmente o salpicão de ave, cairiam muito bem com o rosé espanhol Barahonda Monastrell Rosado, ou com o nosso velho conhecido Mateus Rosé. Se a salada tiver peixe ou frutos do mar, a boa opção será o delicioso nacional Alísios Pinot Grigio ou o argentino Salentein Portillo Chardonnay, ambos de fácil harmonização.

Com os assados do Natal, minha sugestão seria o vinho italiano Castello della Paneretta Chianti Classico ou o Pinot Noir nacional Villaggio Bassetti Ana Cristina, que tem ótima estrutura e persistência. É sempre bom lembrar que o vinho com mais acidez costuma ser mais gastronômico (e apropriado) para os pratos da mesa natalina que, via de regra, são ricos em gorduras e pobres em condimentos. Carneiros, cabritos e costelas gordas, se bem condimentadas, entretanto, pedem um vinho tinto mais potente e ácido, ao mesmo tempo. Neste caso eu focaria na Rioja, sugerindo o Marqués de Tomares Reserva, ou iria para a Argentina, de onde destaco o Mosquita Muerta Blend De Tintas, que me surpreendeu positivamente. Com os doces eu escolheria outro espumante, para terminar, só que doce, o Bodegas Morenas “Poderío” Pink Moscato Espumante; se a ideia for não repetir espumante, eu iria com o Vinho Norton Cosecha Tardia Rosado, que é um delicioso vinho elaborado com a uva Merlot colhida além da sua maturação e que deve ser servido refrescado. De qualquer forma, sempre devemos lembrar tratar-se de uma festa religiosa; assim, pelo menos um brinde de Graças há que ser levantado em homenagem ao aniversariante do Dia 25. Salut!

 

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.





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