Ministério da Saúde inicia consulta pública sobre vacinação de crianças nesta quinta-feira

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Objetivo da pasta é ouvir a população sobre a imunização de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19; pesquisa acontece de forma online até 2 de janeiro

EFE/EPA/FEHIM DEMIR
Anvisa também entregou ao Ministério da Saúde a íntegra dos documentos que motivaram a recomendação da vacinação infantil

O Ministério da Saúde inicia nesta quinta-feira, 23, uma consulta pública sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. A pesquisa ficará disponível de forma online até o dia 2 de janeiro e tem como objetivo ouvir a população sobre o tema. O órgão decidiu abrir essa consulta depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso de doses pediátricas da Pfizer. No entanto, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a autorização da agência não é suficiente para iniciar a imunização. Com isso, a Anvisa enviou um ofício à pasta solicitando retificação do texto da consulta pública para deixar claro que quem decide sobre a vacinação é o governo federal e que o órgão é apenas consultivo. A solicitação busca evitar interpretações errôneas e fazer o justo endereçamento da consulta, já que a agência não tem atribuição para autorizar nenhuma campanha de vacinação no Brasil.

A Anvisa também entregou ao Ministério da Saúde a íntegra dos documentos que motivaram a recomendação da vacinação infantil. Segundo a agência, a equipe é composta por profissionais multidisciplinares e pelo menos 1500 pessoas foram ouvidas antes da recomendação ser feita. Nesta quarta-feira, 22, o senador Alessandro Vieira, a deputada Tábata Amaral e o secretário de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, protocolaram no Supremo Tribunal Federal (STF) uma notícia crime contra o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Marcelo Queiroga por suposta prevaricação na vacinação de crianças. Por sua vez, o vice-presidente Hamilton Mourão saiu em defesa do governo e criticou governadores que tentam antecipar a imunização infantil. O Ministério tem até o dia 5 de janeiro para decidir sobre o tema.

*Com informações da repórter Iasmin Costa





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