‘Ninguém vai receber menos de R$ 400’, afirma ministro João Roma sobre Auxílio Brasil

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Chefe do Ministério da Cidadania disse que o valor é referente ao piso do programa social e citou que alguns beneficiários recebem até R$ 1 mil mensais

NTONIO MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDOoão Roma também falou sobre as fortes chuvas que atingem Sul da Bahia e o Norte de Minas Gerais nas últimas semanas

O ministro da Cidadania, João Roma, defendeu o pagamento mensal de R$ 400 do Auxílio Brasil, novo programa social do governo federal, substituto do Bolsa Família. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, nesta segunda-feira, 20, ele afirmou que o valor é referente ao ticket mínimo e citou que alguns beneficiários chegam a ganhar mais de R$ 1 mil por mês. “Esse benefício dá um reforço de saída da pandemia, porque a pandemia está passando, mas os efeitos sociais e econômicos ainda perduram em nossa sociedade, em especial entre os mais pobres. Vale lembrar que R$ 400 é o mínimo que cada beneficiário do auxílio vai receber. Tem pessoas recebendo mais de R$ 700, tem pessoas recebendo outros benefício que vão acima de R$ 1 mil. O Auxílio Brasil vai além da questão do ticket médio, ele interliga políticas de assistência social, fortalece a primeira infância e fortalece o quesito da segurança alimentar e nutricional, que é um dilema do nosso Brasil que precisa ser superado”, disse. O posicionamento acontece após o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmar que, se a inflação continuar subindo, o valor mensal do benefício financeiro pode chegar a R$ 600 ou R$ 800, o que não foi confirmado por Roma.

“São muitas ações interligadas que vão muito além do ticket médio. O ticket médio vai bem acima dos R$ 400, que é o piso do Auxílio Brasil. Ninguém estará recebendo menos de R$ 400. Além disso, estamos saindo de 14,7 milhões beneficiários para mais de 17 milhões de famílias, o que faz zerar a fila já neste ano”, completou. João Roma também falou sobre as fortes chuvas que atingem Sul da Bahia e o Norte de Minas Gerais nas últimas semanas e defendeu uma cooperação entre as autoridades federais e municipais. Segundo ele, desde 28 de novembro, quando se iniciaram os temporais, equipes da Defesa Civil foram deslocadas para os locais. Chefes de outros ministérios e o presidente Jair Bolsonaro também estiveram nas regiões afetadas. “O presidente determinou o reforço de ações do governo para minimizar o sofrimento das pessoas. No resgate, são computadas 14 mortes e população pede socorro. Quem pede socorro não quer saber de onde está vindo. É um momento de cooperação, união com os gestores municipais, com voluntários de muitas entidades, coma as pessoas. Muitas vezes o socorro vem de um vizinho.”

O ministro afirmou que novas chuvas começaram a atingir regiões da Bahia novamente neste domingo, 19, mas sem a mesmo intensidade. Agora, com o início da diminuição dos níveis de água, é possível ver os estragos causados. “Muitas casas destruídas, a infraestrutura de muitos municípios completamente abalada, estradas interditadas, pontes que foram levadas, barragens rompidas. Muito lixo, muito entulho nas cidades, o que exige um trabalho de grande limpeza, uma mobilização muito grande para minimizar esse impacto, esse sofrimento na população do extremo Sul da Bahia e do Norte de Minas. Estivemos lá ajudando nessa coordenação para o envio de mantimentos e também para começar a retomada dessas ações de reconstrução das localidades para que, o quanto antes, o sofrimento seja interrompido e se retomem as atividades”, concluiu.





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