Em entrevista ao ‘Jornal da Manhã’, Fábio Rodrigues falou sobre protocolos contra Covid-19 e menor adesão ao vestibular em comparação a anos anteriores
AGE20210110065 – 10/01/2021 – 16:35Provas serão aplicadas para mais de 100 mil estudantes
O supervisor acadêmico da Fuvest, Fábio Rodrigues, conversou com o “Jornal da Manhã”, da Jovem Pan, neste sábado, 11, sobre a primeira fase das provas para os candidatos que tentam uma vaga na Universidade de São Paulo (USP), que serão aplicadas neste domingo, 12. Fábio lembrou que este é um momento de tensão para muitos e elencou dicas valiosas para os alunos. Uma delas é ler atentamente o conjunto de regras enviadas a eles pela universidade, principalmente diante de protocolos contra a Covid-19. A segunda é ir até o local de prova antes do dia oficial do exame para calcular o tempo médio de deslocamento. “Amanhã o portão abre às 12h e às 13h fecha para o início da prova. Não é permitido que o candidato chegue após o fechamento do portão”, afirmou.
Os alunos são aconselhados a levar bebidas e comidas por causa do tempo de duração da prova, mas não poderão se alimentar na sala neste ano, sendo redirecionados por fiscais a locais seguros para a retirada das máscaras caso precisem comer. “O que o candidato deve levar? A máscara, o documento, a caneta esferográfica azul, não precisa de outro material para fazer a prova além da caneta esferográfica azul, e o seu alimento, álcool em gel. As salas vão ter álcool em gel, mas alguns candidatos preferem levar o seu próprio. Fazendo isso, a nossa recomendação é a tranquilidade, fiquem tranquilos, descansem de hoje até amanhã e façam a prova com atenção, que a gente sabe que é uma maratona”, aconselhou. O supervisor lembrou que apesar da vacina, este não é o momento de relaxar. Por isso, as salas de aula serão ocupadas com 50% da capacidade máxima garantindo o distanciamento.
O vestibular, que tem uma média de 130 mil inscritos por ano, notou uma queda em 2021, com apenas 110 mil alunos interessados na prova. “É sempre difícil falar em uma causa, são múltiplas causas, mas a gente entende que é um momento econômico difícil, a gente sabe que isso afeta na hora de pagar e fazer mais de um vestibular, e também este momento do ensino. Tem muita gente esperando passar a pandemia, voltar o ensino presencial para poder voltar. A gente entende que é um momento difícil e espera que no ano que vem a situação se normalize um pouco”, pontuou. Os alunos só precisarão tirar a máscara em sala uma vez para passar pelo sistema de reconhecimento facial.