Ex-ministro falou ainda sobre a posição do senador Rodrigo Pacheco como pré-candidato da legenda à presidência em 2022: ‘Aclamado’
O presidente do Partido Social Democrático (PSD), Gilberto Kassab, confirmou o apoio da legenda à possível candidatura de Geraldo Alckmin ao governo de São Paulo. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta quinta-feira, 9, o ex-prefeito afirmou que a situação do partido é “muito tranquila”. “Já temos candidato [à presidência] que é o Rodrigo Pacheco, não temos decisão a ser tomada. Em relação ao Alckmin, se ele for candidato a governador, terá o nosso apoio, estando no PSD ou em outro partido. É pelo que ele fez como governador, sua postura, seu conhecimento. Então, o PSD não terá nenhum conflito. Já temos projeto à presidência, caso o governador tenha a disposição de sair candidato, terá o nosso apoio”, pontuou.
Ainda em relação às eleições de 2022, Kassab acredita que seis candidatos à presidência da República têm condições de vencer o pleito. Na visão dele, os principais nomes para a disputa são: o ex-presidente Lula; presidente Jair Bolsonaro; ex-ministro Ciro Gomes; ex-juiz Sergio Moro e o governador João Doria, além do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco. “Todos que se apresentam são candidatos que tem dimensão bastante grande, já foram governadores, ministros, presidente do Senado. São pessoas que têm conteúdo, têm posição política e condições de vencer as eleições. Vejo os seis candidatos como competitivos”, afirmou, ressaltando que não vê nenhum dos pré-candidatos desistindo da disputa.
A respeito da escolha de Rodrigo Pacheco para disputar as eleições pelo PSD, Gilberto Kassab reforçou a competência do senador, disse que ele foi ‘aclamado como candidato’ e minimizou o desconhecimento da população quanto ao candidato. Ele afirmou ainda que os resultados atuais das pesquisas de intenção de voto são momentâneos e não refletem o resultado de 2022. “O cidadão comum ainda não está ligado, não começou a estudar o tema. Depois da janela partidária começaremos a ter manifestações mais definitivas por parte dos eleitores. Por enquanto, são [resultados] circunstanciais, são momentâneos.”