Cuba estuda modificar rapidamente as vacinas para imunizar contra a ômicron

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País tem três imunizantes próprios contra a Covid-19: Abdala, Soberana 02 e Soberana Plus; no entanto, eles não estão incluídos na lista de compostos para uso emergencial da OMS

Divulgação

A BioCubaFarma anunciou nesta terça-feira, 30, que está pronto para modificar rapidamente suas vacinas contra a Covid-19 para torná-las eficazes contra a variante ômicron do coronavírus.  “Se necessário, vamos desenvolvê-la em pouco tempo”, escreveu no Twitter o presidente do grupo da estatal farmacêutica, Eduardo Martínez. Atualmente, Cuba tem três imunizantes próprios: Abdala, Soberana 02 e Soberana Plus. No entanto, eles não foram incluídos na lista de uso emergencial da Organização Mundial da Saúde (OMS).  Mesmo assim, o país já anunciou que vai aplicar doses de reforço para aumentar a imunidade a novas variantes do vírus SARS-CoV-2.

Cuba também anunciou que vai exigir, a partir do próximo sábado, 4, teste PCR com resultado negativo de estrangeiros, antes e depois de entrar no país, e aplicar uma quarentena obrigatória aos viajantes de África do Sul, Lesoto, Botsuana, Zimbábue, Moçambique, Namíbia, Malawi e Esuatini. Isso porque a África do Sul foi o primeiro país a identificar a variante ômicron, embora a Holanda tenha reconhecido que a nova cepa estava em seu território uma semana antes do alerta do país africano. Os viajantes da Bélgica, Israel, Hong Kong, Egito, Turquia e dos demais países da África Subsaariana estarão sujeitos às mesmas medidas acima, com exceção da quarentena e de um novo PCR.

*Com EFE





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