Ministério do Meio Ambiente diz que dados de desmatamento não refletem combate realizado nos últimos meses

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Governo afirma que dará prosseguimento à operação ‘Guardiões do Bioma’ com foco em reduzir a derrubada da mata

Agência BrasilDesmatamento na Amazônia aumentou entre agosta de 2020 e julho de 2021 em relação ao ano anterior

O Ministério do Meio Ambiente publicou  nesta sexta, 19, uma nota oficial, assinada pelo ministro Joaquim Leite, na qual afirma que os dados de desmatamento divulgados na quinta, 18, não refletem o combate ao problema realizado pelo governo ao longo dos últimos meses. De acordo com os dados revelados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a partir do sistema Prodes, 13.235 km² foram desmatados na Amazônia entre agosto de 2020 e julho de 2021, o maior número dos últimos 15 anos e um crescimento de 21% em relação ao ano anterior. Segundo Leite, o desmatamento teria caído 11% entre julho e outubro deste ano, por conta de ações realizadas pelo ministério do Meio Ambiente, Ministério da Justiça, Ibama, ICMBio, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Vale destacar que os dados citados pelo governo na nota são do Deter, que é usado como um alerta de emergência e detecta alterações em áreas maiores do que 25 hectares, enquanto os divulgados na quinta são do Prodes, sistema considerado mais preciso e que tem o mapeamento mínimo de 6,25 hectares.

Segundo o Ministério, o deslocamento de 700 militares da Força Nacional para 23 municípios prioritários da Amazônia ajudou a reduzir as queimadas, e o programa será estendido com foco no desmatamento. “Os números que tiveram alta não refletem a atuação dos últimos meses. Agora vamos expandir a Operação Guardiões do Bioma. Teremos o Guardiões do Bioma Amazônia, com foco total no desmatamento ilegal. O Governo Federal vai atuar de forma contundente contra qualquer crime ambiental. Tenho participado de viagens de operações para combater o crime na Amazônia. E vamos ser mais contundentes, pois os números apresentados pelo Prodes são inaceitáveis”, escreveu Leite na nota.





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