IBM lança chip quântico que tornará os demais obsoletos em 2 anos

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A IBM (International Business Machines) fez um pronunciamento bombástico na segunda-feira (15). De acordo com a mais tradicional empresa de informática do mundo, com o lançamento do seu novo processador quântico de 127 qubits (bits quânticos) – o Eagle – a empresa está ingressando de forma real na computação quântica. Conforme a Big Blue, sistemas quânticos já poderão superar os computadores atuais em algumas tarefas nos próximos dois anos.

Para se ter uma ideia da magnitude dessa descoberta, basta dizer que, para simular um processador quântico do tipo anunciado pela IBM seriam necessários mais bits clássicos do que o número de átomos existentes em cada ser humano do planeta.  Segundo a empresa, o que possibilitou o avanço dessa tecnologia foi um novo design que coloca componentes de controle do chip em vários níveis físicos, e os qubits em uma única camada.

No entanto, apesar das estimativas grandiosas, a IBM não divulgou, de fato, qual é o volume quântico do seu processador. O termo, cunhado pela própria companhia, serviria para medir o desempenho de um computador quântico, a partir de uma visão holística de suas diversas partes. Diferentes dos bits tradicionais, que são sempre 1 ou 0, os qubits podem ser 1 e 0 ao mesmo tempo, ou seja, a forma como eles interagem deve ser levada em conta na métrica.

Novos chips quânticos da IBM para 2022

Fonte: IBM/DivulgaçãoFonte: IBM/DivulgaçãoFonte:  IBM 

Essa diferença fundamental entre bits clássicos e qubits explica o motivo para os computadores quânticos serem infinitamente mais rápidos do que os seus correspondentes tradicionais. No entanto, a construção dos qubits demanda condições extremas, como o emprego de refrigeradores criogênicos capazes de uma correta operacionalização.

O que a IBM está pesquisando, em seus laboratórios em Armonk, são novas técnicas na construção do processador, de forma a obter mais qubits combinados com aprimoramentos nos sistemas de refrigeração, que permitam um melhor controle do computador quântico. Nesse sentido, a empresa promete, já no próximo ano, o “Osprey”, um chip com 433 qubits e o “Condor”, com 1.121 qubits.



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