Eduardo Leite critica o que chama de uso político e eleitoral da vacina: ‘Oportunista e mesquinho’

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Governador do Rio Grande do Sul nega ter pedido a Doria para adiar início da vacinação e afirma que buscava conciliação entre o governo federal e o governo paulista

Reprodução/Jovem PanO governador do Rio Grande do Sul disputa as prévias do PSDB ao lado de João Doria pela candidatura à presidência, em 2022

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, negou que tenha pedido ao governador de São Paulo, João Doria, para adiar o início da vacinação no Brasil, e criticou o que considera um uso político e eleitoral da vacina. Segundo o mandatário gaúcho, ele apenas repassou uma conversa que havia tido com ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Ramos. Hoje, Leite e Doria disputam as prévias do PSDB para a eleição presidencial de 2022. “Este novo uso eleitoral, político, da vacina é absolutamente indevido. Não é apenas injusto, é imoral, oportunista, antiético. Além de tudo é mesquinho. Nitidamente está também vinculado a uma perspectiva de vitória nas prévias do PSDB”, disse Leite em entrevista coletiva nesta quinta, 18.

Segundo Leite, ele tentou ‘construir pontes’ entre o governo federal e o governo estadual de São Paulo em dezembro de 2020 e janeiro de 2021 por considerar que o negacionismo de um lado e o uso político das vacinas do outro poderiam ser prejudiciais à campanha de vacinação e teriam levado a um impasse na aquisição de doses da vacina CoronaVac pelo Ministério da Saúde, e nunca pediu que o início da vacinação fosse adiado. No entanto, o governador gaúcho considera que se criou um ‘factoide’ em cima disso para prejudicá-lo nas prévias do PSDB, tanto por parte dos oponentes (Doria e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio) quanto por membros da ‘esquerda’ que veriam a campanha dele como mais competitiva em 2022. A votação interna do partido será realizada no próximo domingo, 21.





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