No
dia 25 de setembro de 2015, a polícia recebeu uma ligação inusitada: uma mãe denunciava
o próprio filho por um assassinato. Após uma investigação, Dona Irene descobriu
que o caso era muito pior. Seu filho Jorge Luiz Morais, que mais tarde ficaria
conhecido como o Monstro da Alba, na verdade tinha matado oito pessoas e
enterrado os corpos no quintal da própria casa
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A
casa de Jorge ficava nos fundos do terreno. Na parte da frente, a da mãe. O pai
do assassino morava na casa do meio. O acesso à residência do filho era
trancado. Apenas ele e as visitas entravam no local. Questionada se nunca tinha
percebido o que o filho fazia nos fundos da casa, Irene disse que não.
— Se eu tivesse desconfiado,
tinha chamado a polícia antes
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A
primeira vítima identificada foi Carlos Junior, conhecido na comunidade como “Mudinho”.
Três dias depois do primeiro corpo, começaram as escavações e outras vítimas
apareceram
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Além
de Carlos, Jorge fez outras sete vítimas, todas mulheres, mas apenas quatro
delas foram identificadas
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A
equipe do Repórter Record Investigação teve acesso exclusivo ao conteúdo do
depoimento de Jorge. Com extrema frieza, ele confessa os assassinatos, mas diz
que não se lembra da identidade de algumas vítimas, nem da data exata dos
crimes. “Parece que ele nasceu para matar”, diz o delegado que investiga o
caso
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A
confissão de Jorge no depoimento é clara e objetiva. Revela, inclusive, a
motivação dos crimes. O assassino tinha medo de que as pessoas espalhassem no
bairro que ele não fazia parte da facção criminosa que domina o tráfico na
comunidade. Ele também revelou que as vítimas usavam drogas com ele antes de
serem mortas
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A
perícia identificou os corpos por meio de análises da arcada dentária das
vítimas. Técnicos trabalham para tentar encontrar a identidade das outras
pessoas assassinadas por Jorge
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Jorge era pintor e tinha 41 anos. Ele morava com a família na Vila Alba, no Jabaquara, uma comunidade carente da zona sul de São Paulo onde vivem mais de 5.000 famílias. Hoje, chamado de monstro, Dona Irene diz que nem sempre o filho mereceu esse título. “Ele era uma pessoa amável, carinhosa”, diz ela
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A
mãe lembra que Jorge nunca deu nenhum sinal de que se tornaria um adulto com
problemas. O clima dentro de casa era
muito tranquilo, apesar dos problemas que o pai dele tinha com álcool
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A
história mudou na adolescência, quando Jorge começou a se envolver com drogas e
saiu de casa. “Os traficantes adotaram ele”, diz Irene. Aos 22 anos, em 1996, ele foi preso pela primeira vez, depois de cometer
dois homicídios
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A
foto tirada por Irene mostra o filho na prisão. Ele cumpriu a pena na
penitenciária da cidade de Balbinos, interior de São Paulo. No total, foram 17
anos e nove meses de cadeia. No final de 2013, Jorge ganha a liberdade. Um ano
depois, segundo a polícia, ele volta a matar
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Os
crimes de Jorge foram tão cruéis que a própria mãe passou a ver o filho com
outros olhos.
— Esse monstro não saiu de
mim! Será que ele tem noção do que fez com a gente? E com as famílias dessas
vítimas?
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Logo que os crimes foram
descobertos, Dona Irene teve de fugir da comunidade da Alba. Uma parte da
vizinhança, enfurecida, acredita que ela sabia e acobertava os crimes. Hoje, Dona
Irene vive sozinha, escondida, e vende geladinhos para complementar a renda de R$
600 que ganha como empregada doméstica
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A pedido da reportagem, Irene
aceitou voltar à casa onde morava. Depois da descoberta dos crimes em setembro
de 2015, a Record foi primeira equipe de televisão a entrar no terreno onde Jorge
enterrava suas vítimas. Lá, o repórter Lúcio Sturm encontrou um osso humano
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Após a visita à antiga casa, Irene foi hostilizada pela prima de Mudinho, uma das vítimas de Jorge
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Jorge segue preso no centro de detenção provisória de Pinheiros.
Ele aguarda o julgamento, que
ainda não tem data marcada. Enquanto isso, Dona Irene tenta retomar a vida, só que agora com um filho a menos.
— Eu tinha seis filhos, agora tenho cinco. Ele não faz mais parte da minha família
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